A importância da limpeza regular da Fossa Séptica e Caixa de Gordura
Além dos diversos tipos de efluentes industriais, lodo líquido de ETE e chorume classe II provenientes de aterros sanitários, os efluentes acumulados em fossa séptica, sumidouro e caixa de gordura, mais conhecidos como efluentes domésticos, também precisam ser tratados antes de serem descartados no meio ambiente.
Muitas pessoas têm dúvidas sobre esses tipos de efluentes e o que devem fazer para a limpeza e destinação para tratamento, então seguem as orientações abaixo.
• CAIXA DE GORDURA
A caixa de gordura é essencial para a manutenção da rede hidráulica de residências, comércios e principalmente, restaurantes de indústrias ou restaurantes comerciais já que o volume de efluente gerado é maior. Para que ela seja eficiente, é necessário seguir as características recomendadas pela norma brasileira 8160, da ABNT. Entre as disposições da normativa, estão os tamanhos mínimos e capacidade do sistema que varia de acordo com o tamanho do estabelecimento. A norma não estabelece, no entanto qual o tipo de material que deve ser feita a caixa e a escolha fica a cargo da empresa ou proprietário do imóvel.
Para garantir o livre fluxo de funcionamento da rede coletora de esgotos domésticos, as caixas de gordura requerem limpeza periódica. A medida evita que dejetos e resíduos oleosos sejam despejados diretamente na superfície do solo, a proliferação de vetores como baratas, ratos, insetos e contaminem galerias de águas pluviais. Esse efluente possui uma carga orgânica mais alta que a fossa séptica e quando disposto de forma incorreta pode causar sérios impactos ao meio ambiente, por isso seja responsável e sempre destine corretamente seus resíduos.
• FOSSA SÉPTICA OU SUMIDOURO
A fossa séptica e o sumidouro são utilizados em residências, restaurantes, comércios, condomínios, indústrias, shoppings, entre outros estabelecimentos, quando não possuem rede coletora de esgoto, geralmente zona rural, em área isoladas ou em cidades como Belém. A limpeza periódica e destinação correta são importantes para evitar transbordamentos e combater a proliferação de pragas e mau cheiro que podem surgir.
O efluente proveniente de fossa séptica é gerado em sanitários, vestiários e restaurantes (após passar pela caixa de gordura). Para que não seja descartado em rios e no solo sem tratamento, o que prejudica o meio ambiente e a saúde pública, a limpeza deve ser feita por empresas especializadas e certificadas por órgãos competentes, que fazem a sucção e transporte por meio de caminhões equipados.
• REGULAMENTAÇÃO
Alguns municípios como o Rio de Janeiro e Santos sancionaram leis municipais que estabelecem a obrigatoriedade da limpeza periódica das caixas de gorduras de uso não residencial, nas quais são realizadas atividades que incluam o preparo de alimentos. E que quem não respeita a legislação nesses casos está sujeito a penalidade com multa. Em caso de reincidência, a penalidade terá o valor dobrado. Já é uma realidade que está chegando no estado do Pará. Entretanto, sabemos que a realizade do nosso Estado em tratamento de esgoto está entre um dos piores índices do País gerando essa grande necessidade de manutenção constante do sistema séptico.
• O QUE FAZER?
Para os casos mencionados, o indicado é a contratação de empresas licenciadas e especializadas neste tipo de serviço. Uma transportadora como a Alô Service deve ser responsável pela limpeza com caminhões e equipamentos próprios, retirando o acúmulo de todo o líquido e pastoso presente. Em seguida destinam para o local determinado pelo Secreteraria de Saneamento do Estado do Pará ou para empresas como a Tera Ambiental (no caso de outras localidades fora do estado do Pará) para tratamento adequado dos efluentes.
Contrate somente empresas 100% licenciadas para esse tipo de serviço, ajude nosso meio ambiente através de organizações que se comprometem com isso.
Créditos da matéria: Tera Ambiental